quarta-feira, 28 de março de 2012

Mas eu devia te esquecer não devia? Eu devia deixar de pensar em você todos os momentos dos meus dias e criar aqueles sonhos inusitados. Eu sei que eu deveria seguir em frente, procurar em outros caros esse jeito que eu gosto, mas sinceramente, neles faltam tudo quando vou compara-los a você. Tudo bem, eu deveria pensar também que nada é igual. Nem os momentos, nem as palavras, os sentimentos e muito menos as pessoas. Mas é que, eu preferia estar ao lado de alguém como você. Que apesar dos apesares. Apesar dos defeitos e erros, sempre me passou uma certa segurança. Você sempre acreditou em mim de um jeito que quase ninguém acreditava. Sempre soube despertar as melhores coisas aqui dentro, e me fez sentir como a melhor pessoa do mundo. Agora os outros, eles me passam metade disso, mas as vezes me fazem me olhar no espelho e questionar o por que de eu não ser boa o suficiente. Eles me deixam inseguras em uma dessas aventuras loucas em que eu poderia fazer de olhos fechados ao seu lado. E as vezes, fazem os momento parecerem tão vazios, repetitivos, como uma rotina chata que temos que seguir por obrigação. Então não adianta. Insistir, pedir de joelhos, fazer até mesmo promessas, eu não te esquecerei. Não por que eu não quero, por que não é possível. Por que você é uma lembrança inapagável, por que você me marcou em uma profundidade incrível, por que você é você e por que tu é uma droga,totalmente viciante.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Parei de me importar. Depois de todas as estúpidas vezes que repeti isso pra mim mesma em frente o espelho do quarto, tentando fazer-me acreditar nas minhas próprias palavras, hoje afogo-me em todos os mil motivos que tenho para guardar toda a dor e importância dentro de um poço bem fechado. […] Eu não vou mais ligar para aqueles problemas pequenos, ou melhor, ninguém vai saber o quanto machuca, o quanto me derruba. Vou aprender a cair em pé, a levantar a cabeça. Parei de me importar com aquele ciúme, com aquela insegurança que me empurra pro chão, que me afasta. Parei de me importar. Com tudo, com os fatos, com a necessidade. Eu cansei de me machucar, de me perder demais nos caminhos errados. Cansei de ficar tão exausta com aquela falta que fazem quando meu foco se transtorna e some… Desaparece. Parei de me importar com o que as pessoas pensam que me afetam, com o que usam para me ferir. Desisto de tentar consertar as coisas, de tentar colocar tudo no lugar. Então é melhor guardar a dor no bolso do casaco e simplesmente engolir em si toda a vontade de gritar o quanto dói. […] Parei de me importar porque é melhor deixar bem guardado. As coisas ferem muito e essa tal importância destrói aos poucos. Mudei ao extremo, quase pro lado do avesso, quase fumegando as minhas mudanças e fazendo-as estamparem na cara de quem duvida, de quem não quer ver. Não me importo mais, e estou disposta a mudar e sem reclamações, ‘as’, sem poréns, sem ter que ouvir dizerem que sentem falta do que eu sou. Ou melhor, do que eu era; quem me teve, perdeu. Eu joguei toda a posse no poço com a minha importância. Resolvi levantar a cabeça pra quem quer me derrubar. E se dói ou se não dói; não importa. Agora nada mais vai importar.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Machucados externos passam. Afinal, para eles existem curativos. Mas o que a machucou foram palavras. Você sabia o quanto grave isso pode ser? Palavras machucam internamente. Ás vezes não tem cura.